sexta-feira, 18 de março de 2011

Mal de Alzheimer e a Terapia Assistida por Animais

É a forma mais comum de demência; é uma doença degenerativa caracterizada clinicamente pela perda progressiva da memória e costuma ser diagnosticada em pessoas com mais de 65 anos, podendo ocorrer em pessoas mais novas.
Percebe-se a evolução da doença num período em média de oito anos de seu início até a fase final. O paciente começa apresentando sintomas de perda de memória a curto prazo, perde a capacidade de dar atenção a algo e nota-se também uma certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe em que ano está, em que mês, em que dia. Com a progressão da doença o paciente começa a manifestar problemas de linguagem que implicam na diminuição do vocabulário e dificuldade na fala, pode também parecer desleixado ao efetuar tarefar motoras simples, como, escrever, vestir-se, devido as dificuldades de coordenação motora. Com a evolução da doença a memória a longo prazo vai se perdendo e as alterações no comportamento vão se agravando e começam as manifestações de apatia, irritabilidade, instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência a caridade. O paciente começa a desligar-se da realidade, pondendo não reconhecer parentes e conhecidos. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos.
Não há tratamento curativo para o do Mal de Alzheimer, no entanto o tratamento visa confortar o paciente e retardar o máximo possível a evolução da doença, através de medicamentos, atividades que estimulem o raciocínio, memória recente, tarefas simples como apanhar e dobrar a roupa, manter o doente ocupado, sem frustrar ou aborrecer. Estimular os sentidos como dançar, caminhar, cantar, conviver com crianças,etc.
Com a Terapia Assistida por Animais, é possível trabalhar amplitude de movimento, força muscular, movimentos finos, memória recente, cognição, através de caminhadas curtas pela isntituição, escovação do pelo dos animais, dentre outras atividades, de forma agradável promovendo uma sensação de bem estar,reduzindo até comportamentos de agressividade e rejeição, em alguns idosos, diminuição das dores, oportunidade de ser ouvido, facilitação na comunicação com o terapeuta e com a equipe, expressão dos sentimentos dos idosos. Com isso tudo visamos melhorar acima de tudo a qualidade de vida dos mesmos.

Adriana Paravati Futema
Fisioterapeuta e Acupunturista
Voluntária do INATAA

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