sexta-feira, 18 de março de 2011

Atividade e Terapia Assistida por Animais

A AAA é um método lúdico em que se utiliza o animal na visita em diversos locais, (instituições, asilos, hospitais, lares...) onde através da relação entre homem e animal, é possível proporcionar momentos agradáveis, sensação de bem estar, melhorando o dia a dia dessas pessoas, pois o contato com o animal promove benefícios de ordem psíquica, física e social.
Neste caso o histórico ou perfil do paciente não é exigido, e a sessão pode ser conduzida apenas pelo proprietário do animal.

A TAA trata- se de um método terapêutico, onde o animal é parte principal da terapia. O objetivo dessa interação homem e animal terapeuta é oferecer aos pacientes diversos estímulos (táteis, visuais, olfativos, auditivos...) e principalmente atuar como agente facilitador das modalidades terapêuticas tradicionais, o que acelera a recuperação dos pacientes, e para aqueles que possuem um animal de estimação, desenvolve-se a questão de responsabilidade como a rotina e os cuidados do dia a dia, como hábitos de higiene, alimentação, lazer entre outros. Podemos ainda dizer que com a TAA, a proximidade com o animal nos possibilita que a pessoa com determinada deficiência, possa melhorar/manter a amplitude de movimento, trabalhar alongamento, força, equilíbrio, coordenação motora, proporcionando maior qualidade de vida, reduzindo o “stress”, ansiedade, depressão e favorecendo a autoconfiança e a auto- estima.
Nos casos de TAA é necessário ter acesso ao histórico do paciente, para que se possa desenvolver um trabalho específico para cada indivíduo, e a terapia deve ser conduzida por um terapeuta e/ ou condutor do animal.

Em 1792 foi criado, intuitivamente por William Tuke, a York Retreat, um centro de tratamento para pacientes com alterações mentais, no qual utilizavam jardinagem, exercícios, e vários animais domésticos para encorajar os pacientes a vestir-se, movimentar-se e comunicar-se, e essa interação trouxe resultados positivos.
Vale ressaltar que os animais terapeutas, precisam de um veterinário responsável, o qual irá avaliar com freqüência a saúde do animal.

Os animais são sinceros em seus sentimentos, não nos julgam por aparência física, não fazem cobranças não precisam de riqueza e luxo, apenas esperam por alimento, carinho e amor e retribuem com um amor incondicional, podendo até falecer porque seu dono se foi.


Adriana Paravati Futema

Fisioterapeuta e Acupunturista
Voluntária no trabalho de Terapia com Animais
pelo INATAA – com a cachorrinha
Sumi SRD (foto ao lado).

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