domingo, 20 de fevereiro de 2011

O Mal de Alzheimer e a Terapia Assistida por Animais

.O Mal de Alzheimer
Por Adriana Paravati Futema*

O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa caracterizada clinicamente pela perda progressiva de memória e é a forma mais comum de demência. Costuma ser diagnosticada em pessoas com idade superior a 65 anos, mas também pode ocorrer em indivíduos mais jovens.

A doença evolui em um período médio de oito anos, contados do início dos sintomas até a fase final. O paciente vivencia sintomas relacionados a perda de memória a curto prazo e da capacidade de dar atenção a algo. Também se percebe certo grau de desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe em que ano está, em que mês, em que dia. Com a progressão da doença o paciente começa a manifestar problemas de linguagem que implicam na diminuição do vocabulário e dificuldade na fala, pode também parecer desleixado ao efetuar tarefar motoras simples, como, escrever, vestir-se, devido as dificuldades de coordenação motora. A memória a longo prazo também vai se perdendo e as alterações no comportamento vão se agravando começando, então, as manifestações de apatia, irritabilidade, instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência a caridade. O paciente começa a desligar-se da realidade, podendo não reconhecer parentes e conhecidos. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos.

Não há tratamento curativo para o do Mal de Alzheimer, no entanto existem intervenções que possibilitam confortar o paciente e retardar o máximo possível a evolução da doença. São medicamentos e atividades que estimulam o raciocínio, memória recente, tarefas simples como apanhar e dobrar a roupa, manter o doente ocupado, sem frustrar ou aborrecer. Estimular os sentidos como dançar, caminhar, cantar, conviver com crianças, etc.

A Terapia Assistida por Animais vem contribuir de forma positiva para o tratamento dos indivíduos com mal de Alzheimer, pois por meio dela torna-se possível trabalhar amplitude de movimento, força muscular, movimentos finos, memória recente e cognição. Esse trabalho é desenvolvido através de caminhadas curtas pela instituição, escovação do pelo dos animais, dentre outras atividades, de forma agradável, promovendo uma sensação de bem estar. O uso da Terapia Assistida por Animais pode reduzir até comportamentos de agressividade e rejeição, em alguns idosos, traz diminuição das dores, cria a oportunidade de ser ouvido, facilita a comunicação com o terapeuta e com a equipe e também a expressão dos sentimentos dos idosos. Com isso tudo, visamos melhorar acima de tudo a qualidade de vida destas pessoas.

*Adriana Paravati Futema é Fisioterapeuta, Acupunturista, pós-graduada em Fisiologia e Biomecânica da Atividade Motora Avaliação e Reabilitação, especialização em RPG (Reeducação Postural Global), Fisio dermato-funcional. É também Voluntária do INATAA com sua Labradora Gretha.

**Nas fotos: O SRD Aníbal trabalhando na Casa dos Velhinhos de Ondina Lobo, enquanto a São Bernardo Maria Clara, junto com a voluntária Cláudia, leva bem-estar aos idosos do Lar de Idosos Vivência Feliz

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Amendoim e Paçoca para adoção

Boa Tarde Pessoal!

Estes da foto ao lado são Amendoim (marrom mais claro) e Paçoca, cães que resgatamos no dia 24 de dezembro numa praça no Morumbi. Estavam amarrados de forma tão absurda que não conseguiam nem sentar. Passaram dois dias e uma noite por lá. Graças a Kátia, o Zequinha hoje tem um lar com muito amor e carinho, e estamos correndo atrás para que AMENDOIM E PAÇOCA, tb consigam ser adotados e amados, pois eles merecem.

Obrigada
Adriana